quinta-feira, 7 de maio de 2009

PARALAMAS DO SUCESSO


Os Paralamas do Sucesso (também conhecida somente por Paralamas) é uma banda de rock brasileiro, formada no Rio de Janeiro no final dos anos 70. Seus integrantes desde 1982 são Herbert Vianna (guitarra e vocal), Bi Ribeiro (baixo) e João Barone (bateria). No início a banda misturava rock com reggae, posteriormente passaram a agregar instrumentos de sopro e ritmos latinos. A banda faz parte do chamado quarteto sagrado do rock brasileiro, juntamente com o Barão Vermelho, Titãs e Legião Urbana.




História

1977-1983: O começo

Apesar dos Paralamas serem considerados parte da "Turma de Brasília", por terem vivido e criado amizade com as bandas locais, é uma banda formada no Rio[carece de fontes?]. Herbert e Bi se conheceram crianças em Brasília, por serem vizinhos (o pai de Herbert era militar, e o de Bi, diplomata). Em 1977, Herbert foi para o Rio fazer o colégio militar, e reencontrou Bi[carece de fontes?]. Os dois resolveram formar uma banda, Herbert com sua guitarra Gibson e Bi um baixo comprado em uma viagem à Inglaterra. Aos dois depois se juntaria o baterista Vital. O grupo se separou em 1979 para fazerem o vestibular, e em 1981 se reuniram.

O grupo ensaiava em um sítio em Mendes, interior fluminense, e na casa da avó de Bi, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro. Esses ensaios lhe renderam a música "Vovó Ondina é Gente Fina". O repertório não era sério (com canções como "Pingüins já não os vejo pois não está na estação", "Mandingas de Amor" e "Reis do 49"), e tentaram criar um nome no mesmo estilo, a primeira sugestão sendo "As Cadeirinhas da Vovó". O nome "Paralamas do Sucesso" foi invenção de Bi, e adotado porque todos acharam engraçado. Inicialmente o grupo tinha dois cantores (Herbert só tocava), Ronel e Naldo, que saíram em 1982.

Em 1982, Vital faltou a uma apresentação na Universidade Rural do Rio e foi substituído por João Barone, que assumiu de vez o lugar na banda. Escreveram, tendo como "protagonista" seu ex-baterista, "Vital e sua Moto", e mandaram uma fita com essa e mais 3 músicas para Rádio Fluminense. "Vital" foi muito tocada durante o verão de 83, e os Paralamas tiveram a primeira grande apresentação, ao abrir para Lulu Santos no Circo Voador. Também assinariam contrato com a EMI, gravando o álbum Cinema Mudo (definido por Herbert como "manipulado pelo pessoal da gravadora"), e um sucesso moderado.

1984-1990: Subida para a fama

Em 1984, lançaram o álbum O Passo do Lui, que teve enorme sequência de sucessos ("Óculos", "Me Liga", "Meu Erro", "Romance Ideal", "Ska") e aclamação crítica, levando o grupo a tocar no Rock in Rio, no qual o show dos Paralamas foi considerado um dos melhores.

Depois de grande turnê, lançaram Selvagem? em 1986. O álbum contrapunha a "manipulação" desde sua capa (com o irmão de Bi no meio do mato apenas com uma camiseta em torno da cintura), e misturava novas influências, principalmente da MPB. Com sucessos como "Alagados", "A Novidade" (a primeira com participação de Gilberto Gil, e a segunda co-escrita com ele), "Melô do Marinheiro" e "Você" (de Tim Maia), Selvagem? vendeu 700.000 cópias e credenciou os Paralamas a tocar no cultuado Festival de Montreux, em 1987. O show no festival da cidade suíça viraria o primeiro disco ao vivo da banda, D. Nele, a novidade, em meio ao show com os sucessos já conhecidos, era a inclusão de um "4º paralama", o tecladista João Fera, que excursiona com a banda até hoje, como músico de apoio.

Os Paralamas também fizeram turnê pela América do Sul, ganhando popularidade em Argentina, Uruguai, Chile e Venezuela.

O sucessor de Selvagem?, Bora-Bora (1988) acrescentou metais ao som da banda. O álbum mesclava faixas de cunho político-social como "O Beco" com as introspectivas "Quase Um Segundo" e "Uns Dias" (reflexo talvez do fim do relacionamento com a vocalista da banda Kid Abelha, Paula Toller). Bora-Bora é tão aclamado pela crítica quanto O Passo do Lui.

Big Bang (1989) seguia o mesmo estilo, tendo como hits a alegre "Perplexo" e a lírica "Lanterna dos Afogados". Seguiu-se a coletânea Arquivo, com uma regravação de "Vital" e a inédita "Caleidoscópio" (antes gravada por Dulce Quental, do grupo Sempre Livre).

1991-1994: Sucesso, só na Argentina

O começo da década de 90 foi dedicado às experimentações. Os Grãos (1991), disco com enfoque nos teclados e menor apelo popular, não foi bem nas paradas (apesar de ter tido 2 sucessos, "Trac-Trac" - versão do argentino Fito Páez - e "Tendo a Lua") e nem vendeu muito, algo que também pode ser atríbuido à grave crise econômica pela qual o Brasil passava. Após uma pequena pausa (na qual Herbert lançou seu primeiro disco solo), o trio retorna aos shows, que continuavam cheios, embora a banda passasse por fortes críticas da imprensa. No fim de 1993, a banda viaja para a Inglaterra, onde, sob a produção de Phil Manzanera, gravam Severino. O álbum, lançado em 1994, teve participação do guitarrista Brian May da banda inglesa Queen na música "El Vampiro Bajo El Sol". Este disco era ainda mais experimental, com arranjos muito elaborados, e foi ignorado pelas rádios e grande público, vendendo 55 mil cópias.

Mas se no Brasil os Paralamas estavam esquecidos, no resto da América eles eram ídolos. Paralamas (1992), coletânea de versões em espanhol e Dos Margaritas (a versão hispânica de Severino) estouraram principalmente na Argentina.

1995-2000: Volta às paradas

A despeito das fracas vendagens do CD, a turnê de Severino estava sendo muito bem sucedida, com o público recebendo sempre bem os Paralamas. Uma série de três shows, gravada no fim de 1994, viraria em 1995 o disco ao vivo Vamo Batê Lata. Vamo Batê Lata era acompanhado de um CD com 4 músicas inéditas, e o sucesso de "Uma Brasileira" (parceria de Herbert com Carlinhos Brown e participação de Djavan), "Saber Amar" e a controvertida Luís Inácio (300 Picaretas) (que criticava a política brasileira e os anões do orçamento) atraiu a atenção de público e imprensa de volta aos Paralamas. A volta às canções de fácil compreensão e ao formato pop colaborou definitivamente para o retorno ao sucesso de crítica e público, resultando na maior vendagem da carreira da banda (900 mil cópias).

Também começou aí a fase dos videoclipes superproduzidos, que levariam 11 VMB de 1995 a 1999, começando por Uma Brasileira, vencedor nas categorias Clipe Pop e Escolha da Audiência.

Nove Luas, de 1996 e Hey Na Na, de 1998 continuaram o caminho de êxito com faixas como Loirinha Bombril, La Bella Luna e Ela Disse Adeus (Nove Luas vendeu 250.000 cópias em um mês, enquanto Hey Na Na vendeu o mesmo em apenas uma semana).

Em 1999 a MTV Brasil chamou os Paralamas para gravar um Acústico MTV. O álbum, com canções menos conhecidas e a participação de Dado Villa-Lobos, ex-Legião Urbana e a banda Vitória Régia, banda de apoio de Tim Maia no medley I Feel Good/ Soosego, de James Brown e Tim Maia respectivamente, vendeu 500.000 cópias, ganhou o Grammy Latino e teve turnê de shows lotados.

Em 2000, lançaram uma segunda coletânea, Arquivo II, com músicas de todos os álbuns entre 1991 e 1998 (exceto Severino), uma regravação de "Mensagem de Amor" e a inédita "Aonde Quer Que Eu Vá", parceria de Herbert com Paulo Sérgio Valle (a dupla também escrevera sucessos para Ivete Sangalo).





2001-Hoje: Um acidente, mas não o fim


Herbert Vianna e João Barone (no fundo).

Em 4 de Fevereiro de 2001, um ultraleve pilotado por Herbert Vianna teve um acidente em Angra dos Reis. A mulher de Herbert, Lucy, estava a bordo e morreu. Herbert fora resgatado e levado para a capital. As seqüelas foram duras (Herbert fora entubado e acabara preso a uma cadeira de rodas), mas assim que Herbert mostrou que podia tocar, Bi e João resolveram voltar aos ensaios e gravar um disco cujas canções já estavam preparadas antes do acidente. Longo Caminho foi lançado em 2002. O som voltava ao principio, sem metais, em busca de um som mais “cru”. Uma apresentação no programa Fantástico, da TV Globo, serviu como a reestréia da banda, pós-acidente. A volta às turnês teve muito êxito, com shows lotados, até pela curiosidade do público em saber das reais condições de Herbert e da ansiedade em ver a banda reunida novamente. Tudo isso, aliado aos novos sucessos radiofônicos ("O Calibre", "Seguindo Estrelas", "Cuide Bem do Seu Amor" - esta última incluída na trilha sonora da novela Sabor da Paixão), impulsionou as vendas de Longo Caminho, que chegaram a 300 mil cópias.

Aproveitando o caráter fortemente emocional e emocionado dos shows da turnê, a banda grava Uns Dias Ao Vivo (2004), cheio de participações especiais (Dado Villa-Lobos, Andreas Kisser, Edgard Scandurra, Djavan, Nando Reis, Paulo Miklos, George Israel e Roberto Frejat). O disco mostrou uma banda pesada como quase nunca havia se visto. Velhos sucessos, como "Meu Erro", ganhavam versões turbinadas. As novas músicas soavam ainda mais cruas. Além de tudo, a banda decidira fazer a primeira parte da apresentação num pequeno palco armado no meio da pista. A proximidade com o público colaborou para que o resultado final ficasse caloroso e captasse fielmente a emoção dos shows.

Em 2005, os Paralamas lançam Hoje, o primeiro com músicas totalmente inéditas. A recepção foi boa e músicas como "2A", "Na Pista" e "De Perto" fizeram sucesso, embora não tenham sido grandes hits. Embora o disco voltasse a trazer um som mais solar, com a volta do uso de metais, não esquecia a parte pesada que havia sido abordada em Longo Caminho, em canções como "220 Desencapado", "Ponto de Vista" - que contou com o auxílio de Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura - e "Fora de Lugar". Ainda havia uma regravação de "Deus lhe Pague", de Chico Buarque, escolhida numa votação no site oficial da banda.

No início de 2006, foi lançado o DVD Hoje Ao Vivo, contendo um show da banda (feito sem platéia, no Pólo de Cinema e Vídeo, no Rio de Janeiro), com as músicas do disco, além de duas versões para "O Muro", música que Herbert gravara em O Som do Sim, disco solo de 2000, e Busca Vida. Ainda em 2006, é lançado documentário sobre Herbert Vianna, Herbert Bem de Perto. A direção é de Roberto Berliner, que também dirigiu o DVD.

Em 2008, os Paralamas completam 25 anos de carreira, comemorados com uma série de shows junto com os Titãs, também há 25 anos na estrada. A série de shows culminou em um espetáculo realizado na Marina da Glória, Rio de Janeiro, lançado em CD e DVD e intitulado Paralamas e Titãs: Juntos e Ao Vivo.

Em 2009, os Paralamas lançam seu mais recente disco, Brasil Afora, que ficou primeiramente disponível para download (com uma música à mais) e pouco depois foi lançado em CD. O disco conta com as participações de Carlinhos Brown e Zé Ramalho, fora uma versão de uma música de Fito Paez.

Integrantes

Formação original

* Herbert Vianna - vocal e guitarra
* Bi Ribeiro - baixo
* Vital Dias - bateria

Formação atual

* Herbert Vianna - vocal e guitarra
* Bi Ribeiro - baixo
* João Barone - bateria

Membros não-oficiais

* João Fera (quarto paralama) - teclado
* Monteiro Jr. (quinto paralama) - saxofone
* Bidu Cordeiro (sexto paralama) - trombone

Banda de apoio

Teclados

Em O Passo do Lui, os Paralamas tiveram como tecladista Jotinha (da banda de Roberto Carlos). Em 1987 , João Fera se tornou o "quarto paralama". Tocou em todos os álbuns seguintes. Além disso, os Paralamas já tiveram dois argentinos em participações especiais, Fito Paez (autor de "Trac-Trac") e Charly Garcia.

Metais

Os Paralamas flertam com o sopro desde "Volúpia", em Cinema Mudo. "Ska", de O Passo do Lui, contava com Leo Gandelman no saxofone (no show de Montreux, George Israel, do Kid Abelha, tocou a música). Em Bora-Bora, tiveram pela primeira vez um trio de metais (sax, trompete e trombone). Em 2002, pouco depois da recuperação de Herbert e da volta aos shows, o trompetista Demétrio Bezerra decidiu abandonar o trabalho com a banda. Desde então, a formação desse setor de apoio à banda é Monteiro Jr. (sax) e Bidu Cordeiro (trombone).

Percussão

A complexidade da percussão dos Paralamas exigiu a entrada do percussionista Eduardo Lyra (o "quinto paralama"), a partir de 1993.

Discografia

Todos lançados pela gravadora EMI.

Nacional
Ano Título Tipo Vendas
1983 Cinema Mudo Estúdio 90 mil
1984 O Passo do Lui Estúdio 250 mil
1986 Selvagem? Estúdio 750 mil
1987 D Ao Vivo 170 mil
1988 Bora-Bora Estúdio 250 mil
1989 Big Bang Estúdio 200 mil
1990 Arquivo Coletânea 420 mil
1991 Os Grãos Estúdio 100 mil
1994 Severino Estúdio 55 mil
1995 Vamo Batê Lata Ao Vivo / EP Bônus 900 mil
1996 Nove Luas Estúdio 550 mil
1998 Hey Na Na Estúdio 300 mil
1999 Acústico MTV Ao Vivo 500 mil
2000 Arquivo II Coletânea Sem dados
2002 Longo Caminho Estúdio 300 mil
2004 Uns Dias Ao Vivo Ao Vivo 150 mil
2005 Hoje Estúdio 100 mil (estimativa)
2007 Rock in Rio 1985 Ao Vivo Sem dados
2009 Brasil Afora Estúdio

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Natiruts

Natiruts é uma banda brasileira de reggae formada em Brasília em 1996.



Chamada inicialmente Nativus, a banda de reggae foi rebatizada de Natiruts devido a um grupo catarinense de música regional, Os Nativos, que entrou com um processo. A banda brasiliense defende o reggae de raiz mas incorporou ao som uma grande influência brasileira. Quando ainda chamava-se Nativus, o grupo vendeu 40 mil discos independentes com o sucesso "Presente de um beija-flor", até ser contratada pela EMI. A nova edição do disco, Nativus, vendeu 450 mil cópias.

O segundo disco, "Povo brasileiro", foi produzido por Liminha e, como o reggae de Bob Marley, tem músicas com mensagens de alto teor político, como "Proteja-se e lute" e "Povo brasileiro".

Sem muitas novidades na sonoridade da banda, em 2001, é lançado “Verbalize”, com destaque para as faixas “Verbalize" e "Andei Só”, hits da época. O terceiro álbum traz também a participação especial de Rodolfo,antigo vocalista dos Raimundos, na faixa "Homem do Povo". Em 2002, gravam o disco “Quatro”, que marca a saída do guitarrista Kiko Péres da banda.

Natiruts ressurge com “Nossa Missão”, lançado em 2005. Neste disco, produzido pelo próprio Alexandre Carlo, vocalista e principal compositor do grupo, o grande diferencial é a aproximação com o Dub, a vertente mais psicodélica do reggae, que incorpora experimentações, sem contenção na adição de efeitos, como Delays e Reverbs, surgida na Jamaica dos anos 70.



Nada como um som com muita qualidade!
have fun!

domingo, 3 de maio de 2009

Dire Straits



Dire Straits


Foi uma banda de rock britânica formada em 1977 por Mark Knopfler (guitarra e vocais), seu irmão David Knopfler (guitarra), John Illsley (baixo) e Pick Withers (bateria). Embora formada em uma época em que o punk rock reinava absoluto, decidiram lidar com as convenções do rock clássico, firmando-se em uma sonoridade mais leve, que agradou ao público cansado do som superproduzido do rock dos anos 70. Não tardou para que a banda se tornasse conhecida mundialmente, ganhando o status de disco de platina logo em seu primeiro álbum.

Entre suas canções mais conhecidas estão "Sultans of Swing", "Lady Writer", "Romeo and Juliet", "Private Investigations", "So Far Away", "Money for Nothing", "Walk of Life", "Your Latest Trick" e "Brothers in Arms".

Apesar do grande sucesso, a banda terminou sem estardalhaços em 1995, quando Mark Knopfler expressou o desejo de não mais fazer turnês em larga escala, passando imediatamente a se dedicar integralmente à sua carreira solo.






Álbuns de estúdio

* 1978 - Dire Straits
* 1979 - Communiqué
* 1980 - Making Movies
* 1982 - Love over Gold
* 1985 - Brothers in Arms
* 1991 - On Every Street

EPs

* 1983 - ExtendedancEPlay
* 1993 - Encores

Álbuns ao vivo

* 1984 - Alchemy: Dire Straits Live
* 1993 - On The Night
* 1995 - Live At BBC

Compilações

* 1988 - Money for Nothing
* 1998 - Sultans of Swing: The Very Best of Dire Straits
* 2005 - The Best of Dire Straits & Mark Knopfler: Private Investigations

Compactos

* 1978 - "Sultans of Swing"
* 1979 - "Lady Writer"
* 1980 - "Romeo And Juliet"
* 1981 - "Skateaway"
* 1982 - "Private Investigations"
* 1983 - "Twisting by the Pool"
* 1985 - "So Far Away"
* 1985 - "Money for Nothing"
* 1985 - "Brothers in Arms"
* 1986 - "Walk of Life"
* 1986 - "Your Latest Trick"
* 1991 - "Calling Elvis"
* 1991 - "Heavy Fuel"
* 1993 - "Encores"

Turnês

* 1978 - "Dire Straits Tour"
* 1979 - "Communique Tour"
* 1980 - "On Location Tour"
* 1982 - "Love Over Gold Tour"
* 1985 - "Brothers in Arms Tour"
* 1991 - "On Every Street Tour"

Prêmios

* BRIT Awards 1983 - Melhor grupo britânico
* Grammy Awards 1986 - Melhor performance de rock por banda ou dupla (por "Money For Nothing")
* Grammy Awards 1986 - Melhor engenharia de gravação, não-Classica (pelo disco "Brothers in Arms")
* Juno Award 1986 - Disco internacional do ano (Brothers in Arms)
* BRIT Awards 1986 - Melhor grupo britânico
* MTV Video Music Awards 1986 - Video do ano (por "Money for Nothing")
* MTV Video Music Awards 1986 - Melhor video de banda (por "Money for Nothing")
* Grammy Awards 1987 - Melhor video musical (por "Brothers in Arms")
* BRIT Awards - Melhor disco britânico (por "Brothers In Arms")
* Grammy Awards 2006 - Melhor disco em som surround para seus produtores de som sorround (para Brothers in Arms—20th Anniversary Edition, Chuck Ainlay, surround mix engineer; Bob Ludwig, surround mastering engineer; Chuck Ainlay and Mark Knopfler, surround producers)

Curiosidades

* O vídeo musical da canção "Money For Nothing" foi o primeiro a ser exibido pela MTV européia e o mais exibido pela MTV americana até os dias de hoje.
* A banda se chamava inicialmente Cafe Racers. Ao observar as condições precárias do grupo, um amigo do então baterista Pick Withers fez uma piada sugerindo que a banda deveria se chamar "Dire Straits", que em inglês é uma gíria usada para designar algo ou alguém em situação financeira muito ruim. A sugestão foi aceita com bom humor pelos integrantes que adotaram o nome dali para a frente. O nome soa um tanto irônico hoje em dia visto que o Dire Straits se tornou uma das mais rentáveis e bem sucedidas bandas da história da música, e seu líder, Mark Knopfler, entre os artistas mais ricos do mundo.
* O grupo foi em 1985 um dos grandes responsáveis pela divulgação e disseminação do então novo e revolucionário formato de audio digital, o compact disc. A Philips, criadora do CD, era patrocinadora da mega-turnê da banda naquele ano e usou o grande sucesso comercial do disco Brothers in arms para alavancar a popularidade do novo formato.
* O album Brothers in Arms foi um dos primeiros discos a ser inteiramente gravado pelo sistema digital e o primeiro CD da história a vender 1 milhão de cópias. Dizia-se na época que existiam mais CDs do Dire Straits que players para tocá-los.
* Para o encerramento da turnê "Brothers in Arms", em abril de 1986, foram programadas 5 apresentações na Austrália. Em alguns dias de venda a demanda por ingressos exigia mais 15 apresentações extras. Mark Knopfler teve de ir a redes de TV locais pedindo que parassem de comprar ingressos pois estavam cansados pela longa turnê e tinham de voltar para a casa.


Mais informações sobre a banda: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dire_Straits

Abraços



By Lenny

sábado, 2 de maio de 2009

JOHN MAYER

Um músico, poeta e com uma carreira extremamente promissora....





John Clayton Mayer (nascido em 16 de outubro de 1977 em Bridgeport, Connecticut, EUA) é um cantor e compositor de música pop e rock. Em 2005 ele se voltou um pouco mais para o blues.

Biografia


Nascido em Bridgeport, Connecticut, Mayer cresceu em Fairfield, Connecticut, e fez o colegial na Fairfield Warde High School e na Brien McMahon High School em Norwalk, Connecticut. No seu terceiro ano ele entrou no Center for Global Studies Abroad (na época conhecido como Center for Japanese Studies Abroad), um programa para estudantes do Condado de Fairfield estudarem japonês.

Mayer escutava música pop, mas somente aos treze anos que ele começou a tocar guitarra. Quando um vizinho lhe deu uma fita de Stevie Ray Vaughan, Mayer descobriu o blues e aprendeu a tocar gaita. Depois de dois anos praticando, ele começou a tocar em bares de blues e outros locais. No colegial ele estava em uma banda chamada Villanova Junction com Joe Beleznay, Tim Procaccini, e Rich Wolf.

Educação Musical e Início da Carreira

Depois de tocar guitarra por vários anos, Mayer entrou na Berklee College of Music em Boston, Massachusetts aos 19 anos. Ele logo percebeu que, ao invés de estudar música, seu maior interesse era escrever e tocar. Assim, decidiu abandonar os estudos e mudar para Atlanta, Geórgia. Lá, ele inicou sua carreira de fato, rapidamente ganhando fama local nos cafés e bares da região.

Sucesso

Em 2003, ganhou um Grammy de Melhor Performance Vocal Pop Masculina pelo lançamento em 2002 do compacto "Your Body Is A Wonderland" do disco Room for Squares. Em fevereiro de 2005, foi premiado em Performance Vocal Pop Masculina pela canção "Daughters" do disco Heavier Things. Os seus rivais ao título eram Elvis Costello, Josh Groban, Prince e Seal. Levou também para casa o Grammy de Canção do Ano que foi entregue aos compositores de "Daughters". Dedicou o prêmio à sua avó, Annie Hoffman, que havia falecido em maio de 2004. Em fevereiro de 2007, foi premiado em Melhor Interpretação Pop Masculina pela canção "Waiting On The World To Change" do CD Continuum. Seus rivais: James Blunt, John Legend,Britney Spears,Jay-Z Paul McCartney, Daniel Powter. E ainda por Melhor Álbum Pop, com o CD Continuum. John Mayer fez turnê com várias bandas, incluindo Maroon 5, Guster, Counting Crows, The Wallflowers, e Teitur. Algumas de suas canções mais populares são "Gravity", "Bigger Than My Body", "No Such Thing" e "Your Body Is a Wonderland".

Apesar da fama de compositor sensível, é também um excelente guitarrista. Influenciado por Jimi Hendrix e Stevie Ray Vaughan, aceitou um convite de Eric Clapton para tocar no Crossroads Guitar Festival. Ele gosta de bananas com mel no café da manhã, o qual divide com seu lindo poddle Freddy, de origem francesa. Além do mais, ele adora cantar rap no chuveiro, mas é segredo, então caro leitor, não espalhe.

John permite a gravação de áudio da maioria de seus shows, permitindo também a troca não-comercial destas gravações. Os detalhes legais estão aqui. Dá, assim, a chance aos fãs de recriar a experiência do show ao vivo, além de incentivar a interação entre os fãs. Estas trocas de gravações ajudaram a torná-lo mais conhecido no começo de sua carreira.

Na edição de 1 de Junho de 2004 da revista Esquire, Mayer começou uma coluna chamada "Music Lessons with John Mayer" (lições musicais com John Mayer). Cada artigo continha uma lição (umas mais técnicas do que outras) e sua visão a respeito de vários tópicos, tanto de interesse pessoal quanto popular. Em uma ocasião ele convidou os leitores a criar a melodia para letras "órfãs" que havia escrito.

Mudança de Estilo Musical

Em 2004, John trabalhou com o produtor e artista de hip hop Kanye West, aparecendo na canção "Go" do rapper Common e "Bittersweet" do próprio Kanye West. Quando foi questionado a respeito de sua presença na comunidade de hip hop e seu afastamento da música pop ele disse "Aquilo não é mais música no momento. Por isso, para mim, hip hop é o que o rock costumava ser."

Foi mais ou menos nessa época que ele começou a mostrar mudanças em seus interesses musicais, anunciando que ele estava "fechando a loja de sensibilidade acústica." Em 2005 ele iniciou uma série de colaborações com artistas de blues, incluindo Buddy Guy, BB King, Eric Clapton e o artista de jazz John Scofield. Ele fez turnê como o pianista Herbie Hancock que incluiu um show no Bonnaroo Music Festival em Manchester, Tennessee.

Ainda no mesmo ano, John formou o John Mayer Trio com o baixista Pino Palladino e o baterista Steve Jordan, quem ele conheceu em sessões de estúdio anteriores. O Trio toca uma combinação entre blues e rock. Em novembro de 2005 eles lançaram um disco ao vivo chamado "TRY!". O primeiro compacto, "Who Did You Think I Was?" faz referência à decisão de John de se afastar da música pop acústica. Em outubro de 2005 o John Mayer Trio abriu para os Rolling Stones em uma turnê deles cujos ingressos foram esgotados.

O novo disco de John, "Continuum", lançado em setembro de 2006, foi produzido pelo próprio John Mayer, juntamente com o baterista do trio, Steve Jordan. Este novo disco continua no estilo de seu lançamento com o trio, combinando sua característica música pop com a sensação, som, groove e sensibilidade do blues. Algumas faixas do disco do trio, "Try! Live In Concert", foram lançadas no "Continuum" (mas com "um pouco mais de John") incluindo "Vultures" e "Gravity". "Continuum" estreou já na 2ª posição da Billboard e "Waiting On The World To Change" foi a 3ª canção mais comprada da iTunes Store na semana de seu lançamento.


Discografia:



Abraços a todos by Lenny